Introdução

Em outubro de 1929, a bolsa de valores da cidade de Nova York enfrentou uma das piores crises econômicas, conhecida como terça-feira negra. Este acontecimento provocou desastres na economia, resultando na falência de muitas empresas e no empobrecimento de milhões de pessoas.

Causas do crash da bolsa de Nova York

Diversos fatores contribuíram para o dia catastrófico, entre eles a especulação e o excesso de oferta de ações, o laissez-faire dos governos americano e nacional, as políticas deflacionárias e o efeito manada dos investidores.

Muitos americanos se endividaram para comprar ações, acreditando que poderiam obter altos lucros rapidamente. Tudo isso levou a uma onda de especulação no mercado financeiro e a um aumento desenfreado no preço das ações. Contudo, esta realidade era insustentável e, inevitavelmente, a oferta de ações ultrapassava a demanda, provocando uma queda no valor de mercado das ações.

Consequências do crash da bolsa de Nova York

O crash levou a uma onda de falências de empresas e bancos, redução no consumo e no investimento, bem como o aumento do desemprego em massa. A economia americana sofreu um intenso período de recessão, denominada como Grande Depressão, agravando ainda mais a situação de milhões de americanos.

A crise econômica não se limitou aos Estados Unidos, pois atingiu também outros países, principalmente aqueles que haviam feito empréstimos aos EUA durante a Era do Jazz. A situação piorou ainda mais com a adoção de políticas protecionistas e o advento da Segunda Guerra Mundial.

Lições aprendidas com o crash da bolsa de Nova York

O crash da bolsa de Nova York provocou profundas mudanças nas políticas econômicas americanas, levando à criação de medidas para evitar crises econômicas no futuro, que influenciaram o mundo inteiro.

Uma das medidas adotadas pelos governos foi o estabelecimento de leis para o controle do mercado financeiro, tal como a criação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nos Estados Unidos que regulamenta e fiscaliza a atuação das empresas de investimento.

Outra lição aprendida foi a necessidade de políticas econômicas mais ativas para evitar grandes flutuações no mercado financeiro, e a importância do papel do Estado na proteção do bem-estar social.

Conclusão

O crash da bolsa de Nova York em 1929 apesar de ser um dos capítulos mais sombrios da história dos americanos e do mundo, serviu de importante lição nos campos econômicos e políticos, contribuindo para o estabelecimento de medidas que visaram evitar crises futuras. Com efeito, o acidente financeiro nos permitiu aprender que o mercado de ações deve ser controlado para evitar praticas desleais e especulativas que possam desestabilizar o equilíbrio econômico global.